Laica ganha prêmio de inovação na Olímpiada de Robótica 2024

29 de agosto de 2024

As disputas aconteceram entre os dias 24 e 25 de agosto, na sede do Campus Natal-Central do instituto.

O Laboratório de Pesquisa Allyson Amílcar Angelus (LAICA) do Campus Natal-Zona Leste do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN-ZL) esteve neste sábado e domingo (24 e 25) na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), na sede do Campus Natal-Central. Para a primeira etapa da OBR o LAICA contou com quatro equipes: Auror, Balm, Renegados e Tiger.

Durante a competição, o público acompanhou os participantes em três etapas, nas quais os robôs foram projetados para salvar vítimas em um ambiente de demolição simulada, por meio da mapeamento do espaço. Nos desafios, os robôs deveriam enfrentar e superar diversos obstáculos utilizando inovação, tecnologia e estratégia.

Essa foi a primeira participação das equipes do LAICA na Olimpíada Brasileira de Robótica e mesmo com as dificuldades os alunos obtiveram resultados estimulantes. Henrique Afonso, integrante da equipe Renegados que ficou entre os 30 melhores robôs, relata: “Na véspera da competição o robô pifou, parou de funcionar, mas eu e a minha equipe conseguiu solucionar esse problema a tempo e a gente espera no próximo ano, 2025, melhorar ainda mais o nosso robô e aumentar ainda mais a nossa pontuação, que superou as nossas expectativas nesse ano”.

O professor Ivanilson França, vice-coordenador do Laica, comemorou a participação dos alunos na OBR, uma vez que os alunos superaram os obstáculos para chegar até o resultado. “Nesse momento é muito gratificante pra mim, enquanto professor e treinador deles na robótica ver o quanto eles evoluíram e como eles conseguem passar de forma muito satisfatória desses desafios”, celebrou.

A estudante Thábata Vitória, da Auror, comentou que a OBR lhe motivou a trabalhar com a equipe de robótica. “Participar da OBR esse ano, está sendo uma experiência incrível, tanto do lado bom quanto pelo lado ruim. Pelo lado ruim, principalmente porque nosso robô ali na primeira competição deu um probleminha e acabou não ligando. Só que na segunda competição deu tudo certo”, ela ainda completa com animação “Eu  pretendo participar da OBR no próximo ano, já que está sendo uma experiência enriquecedora, não só pela competição em si, mas também por todo desenvolvimento da equipe até aqui”.

Após meses de dedicação, Jessé Ferraz,  comemora a conquista com o capitão da equipe Levi Resende “O prêmio de inovação também foi um combustível para a próxima OBR, e assim, se Deus quiser nós vamos poder pegar o primeiro lugar”. A conquista foi alcançada pelo resgate de três “vítimas” em uma das etapas da competição.

 

Jessé Ferraz e Levi Resende da Equipe Tiger

Segundo a organização, a etapa estadual contou com mais de 120 equipes inscritas, compostas por até quatro estudantes cada, vindos de diversos locais do RN. O evento teve o apoio do IFRN e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nela, as equipes demonstraram suas habilidades em construção e programação de robôs.

Sobre a OBR

A OBR destina-se aos alunos do ensino fundamental, médio ou técnico de escolas públicas, ou privadas. Trata-se de uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos, e conta com duas modalidades: prática e teórica, que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional.

As atividades acontecem mediante competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil. O evento tem certificados de participação para todos os professores e estudantes e premiação para aqueles com melhor desempenho. Além dos certificados, os melhores ganharão medalhas de ouro, prata e bronze, representando, respectivamente, os três primeiros colocados.

Texto: Mariana Ferreira, bolsista de Pesquisa Allyson Amilcar Angelus (LAICA)