O grupo faz parte das empresas selecionadas para a fase de desafios do programa e busca soluções para o monitoramento de processos.
Na última quarta-feira (13), os alunos da fase da residência do programa EmbarcaTech participaram de uma visita técnica à Guararapes, uma das 14 empresas selecionadas para ambientar a residência com o objetivo de superar três obstáculos relacionados ao monitoramento de processos. A visitação serviu para que os residentes pudessem conhecer a fábrica e entender melhor as dificuldades que precisam ser solucionadas por meio dos conhecimentos adquiridos na fase de capacitação profissional.
O programa de capacitação EmbarcaTech – Residência Tecnológica em Sistemas Embarcados é ofertado pela Softex em instituições de referência nacional. No Rio Grande do Norte, há dois polos de capacitação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte: o do Campus Currais Novos e o do Campus Natal Central em conjunto com o Campus Avançado Natal – Zona Leste, ambos sob coordenação do Laboratório de Pesquisa Allyson Amílcar Angelus. Composto por duas etapas, o projeto embarca em sua última fase: a residência, em que os participantes aplicam seus conhecimentos para resolver problemas reais em negócios reais.
Residentes dos desafios 1, 2 e 3 realizam visita técnica à Guararapes.
“Uma tecnologia que seja nossa, com nosso jeito e para o nosso mercado”
A Guararapes Confecções S.A. é uma empresa que atua em diversas áreas, incluindo produção têxtil, varejo de moda, logística e serviços financeiros. Sua principal marca é a Riachuelo, com mais de 400 lojas físicas, além do e-commerce. O grupo possui mais de 75 anos de história e foi fundado para o Nordeste por um nordestino, o Sr. Nevaldo Rocha.
Atualmente, a Guararapes se expandiu pelo Brasil e se tornou a maior empresa têxtil da América Latina, mas suas raízes continuam na capital potiguar, onde está localizada uma de suas maiores fábricas.
A ideia de levar o EmbarcaTech para o chão de fábrica da Guararapes vem do desejo de “construção de conhecimento e de uma tecnologia que seja nossa, com o nosso jeito e para o nosso mercado e cotidiano”, afirmou o coordenador de projetos da Guararapes, Matheus Catão.
Desse modo, a empresa se candidatou para os desafios 1, 2 e 3, que buscam solucionar problemas relacionados à produtividade, monitoramento de processos e controle de dados.Tendo em vista que o grupo possui um modelo de negócios integrado, implementar tecnologias baseadas em sistemas embarcados e internet das coisas vai conferir ainda mais vantagens em termos de eficiência, agilidade e competitividade para a instituição.
Educação que abre portas
Além de benefícios para as empresas que estão participando dessa etapa do programa, os residentes declaram estar animados para viver esse processo, já pensando nas portas que ele pode abrir.
“Vai ser uma experiência nova, nunca tinha entrado numa numa fábrica desse tamanho. Espero que eu consiga me desenvolver legal, aprender bastante coisa e futuramente conseguir alguma oportunidade de emprego na área.” disse José Francisco, residente do EmbarcaTech que atuará na Guararapes.